O 2º CONGRESSO CEREALISTA VEM AÍ!

Faltam três meses!

O 2º Congresso Cerealista Brasileiro está se aproximando, e este evento será uma oportunidade única para discutir os desafios e as oportunidades para o setor cerealista, reunindo produtores, especialistas e líderes do agronegócio de todo o país, em três dias de muito conhecimento, networking e novas parcerias.

Em breve, divulgaremos a programação completa e a abertura das inscrições.

Acompanhe o site e as redes sociais da ACEBRA e fique por dentro das novidades sobre o Congresso!

ACERGS É HOMENAGEADA PELO PRESIDENTE BRITO NA CASA DA ASSEMBLEIA, EM ESTEIO

A partir de proposição do chefe do Legislativo gaúcho, deputado Adolfo Brito (PP), foi entregue nesta terça-feira (27), a Medalha da 56ª Legislatura à ACERGS, Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio Grande do Sul. O presidente da entidade, Roges Pagnussat, recebeu a honraria na Casa da ALRS, em Esteio, durante a Expointer. Luiz Carlos Antolini Nemitz, vice-presidente da associação, e Jerônimo Goergen, presidente da ACEBRA, organização nacional do segmento, também estiveram presentes.

Brito exaltou o trabalho – exercido pela ACERGS – de manutenção do jovem no campo. “Função essencial para a área econômica do Estado e dos municípios. São mais de 700 técnicos agrônomos atuando para auxiliar no processo produtivo. Vocês engrandecem o nosso Rio Grande”, frisou o deputado decano, que ainda citou a importância de tratativas que garantam a renegociação de dívidas dos agricultores para futuras safras, o que deve ajudar o setor. 

A ACERGS, organização com sede em Passo Fundo, Norte gaúcho, está completando 20 anos em 2024. O Rio Grande do Sul conta hoje com cerca de 300 empresas ligadas ao setor de armazenamento de cereais. A implementação de novas tecnologias, a aferição de dados estatísticos, o ensino de técnicas de produção, além da assistência cotidiana são atividades desempenhadas pela representante institucional das cerealistas.

Pagnussat se disse honrado em receber a distinção e dedicou a medalha aos colegas. “Feliz em representar uma associação fomentadora de quatro mil empregos diretos em mais de 70 empresas. Mais produção significa mais renda para o Estado e, consequência disso, melhor qualidade do alimento que chega ao consumidor. São essas pessoas que ajudam o Rio Grande, esses bravos cerealistas”, finalizou o líder da ACERGS. 

Jeronimo Goergen, presidente da ACEBRA, a Associação Brasileira das Empresas Cerealistas do Brasil, demonstrou o potencial da ACERGS aos presentes durante o ato. “Um total de 33% da soja comercializada neste ano passou pelas empresas, pelos armazéns vinculados à entidade”, completou Goergen, que também é ex-parlamentar federal e estadual. 

Os deputados estaduais Marcus Vinícius (PP) e Aloísio Classmann (UNIÃO), o congressista Alceu Moreira (MDB), e o presidente da FETAG, Joel da Silva, prestigiaram a solenidade.

Fonte: José Zanandréa – MTE 21425/ALRS
Fotos: Fernando Gomes e Raul Pereira

ATITUS E ACEBRA FUNDAM ACADEMIA PARA FORMAÇÃO DE ASSOCIADOS

Evento na Expointer selou parceria que oferecerá curso a empresários e agricultores

Atitus Educação e a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra) aproveitaram o encontro no Parque de Exposições da Expointer 2024 para celebrar uma parceria e lançar mais um produto inovador visando a formação continuada de agricultores e empresários.

A partir da assinatura ocorrida nesta terça-feira (27), em cerimônia na Casa da Assembleia Legislativa na Expointer, começa a funcionar a Academia Acebra, que tem como objetivo a formação de associados do setor de grãos e tem o apoio da Bayer. Os cursos são elaborados pela Escola do Agronegócio por meio do Centro do Conhecimento.

Conforme o presidente da Acebra, Jerônimo Georgen, investir na formação de agricultores e empresários do setor de grãos estava entre um dos seus projetos ao assumir a associação, no início de 2023.

“Eu prometi que teríamos uma faculdade da Acebra para deixar os nossos associados sempre atualizados e competitivos no mercado. Esse projeto se concretiza de forma ainda melhor do que eu imaginava, através da parceria com a Atitus Educação, uma instituição do nosso Estado com as melhores referências”, declarou Jerônimo.

Segundo Deniz Anziliero, diretor da Escola do Agronegócio, em um primeiro momento a Academia Acebra terá 20 vagas e oferecerá um curso em oito módulos. A trilha de conhecimento abordará questões como o uso de bioinsumos, a biotecnologia na produção de grãos, comercialização e exportação de commodities, sucessão familiar, gestão da cadeia e o pós-colheita.

“Isso está dentro desse primeiro produto em versão ‘pocket’. Pretendemos, até o próximo ano, escalar esses produtos, aumentar o portfólio com outros cursos que serão entregues por meio do Centro do Conhecimento da Escola aos associados da Acebra”, projeta Deniz.

Segundo Goergen, o plano é divulgar os associados contemplados para as primeiras vagas no 2º Congresso Cerealista Brasileiro, que ocorre entre 21 e 23 de novembro na região do Vale dos Vinhedos, na serra gaúcha.

A celebração da fundação da Academia Acebra ocorreu durante a cerimônia realizada pela Assembleia Legislativa do RS em homenagem aos 20 anos da Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio Grande do Sul (Acergs). Também participaram do ato o presidente da Assembleia, deputado estadual Adolfo Brito, o presidente da Acergs, Roges Pagnussat, e o presidente do Conselho de Administração da Atitus, Claudemir Bragagnolo.

Fonte: Atitus Educação

ACEBRA LANÇA NA EXPOINTER O 2° CONGRESSO CEREALISTA BRASILEIRO

Dirigentes da entidade estarão no Parque Assis Brasil na próxima terça-feira (27), divulgando o evento que acontece em novembro, no Vale dos Vinhedos – RS

Agora é da porteira para fora! Esta é a nova missão da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA): promover a entidade para o mercado nacional, ampliando sua visibilidade e, acima de tudo, valorizando sua importância para o desenvolvimento do agro nacional. É com esse conceito e com esses objetivos que a ACEBRA promove nos dias 21, 22 e 23 de novembro, no Vale dos Vinhedos, na serra gaúcha, o 2° Congresso Cerealistas Brasileiro.

O evento será lançado na próxima terça-feira (27), durante a 47ª Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil. O presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen, destaca que a ideia é aproveitar a grande vitrine proporcionada pela Expointer para apresentar e detalhar o evento para os grandes players do agronegócio. “Acredito que esse é o melhor momento para consolidar nossa atuação nesse importante segmento. Queremos aumentar nossa competitividade, gerar negócios, participar dos debates e das decisões que impactam diretamente a cadeia, como as questões tributárias e as políticas públicas de desenvolvimento do setor produtivo. É por isso que estamos fortalecendo nossa atuação da porteira para fora”, destacou Goergen.

O 2° Congresso Cerealista Brasileiro vai proporcionar três dias de debates com os maiores nomes do agronegócio, grandes expositores e novidades exclusivas do segmento. “Estamos vivendo os 100 anos do início do plantio da soja no Brasil. É um marco histórico importante. Agora as discussões giram em torno da conectividade rural, inteligência artificial, conexões que geram muito valor. E quem for no Congresso, no Vale dos Vinhedos, terá a oportunidade de ver de perto essa agricultura 4.0”, acrescentou o presidente da ACEBRA.

ACERGS 20 anos

Juntamente com o lançamento do 2° Congresso Cerealista Brasileiro, também será comemorado os 20 anos de atuação da Associação das Empresas Cerealistas do Rio Grande do Sul (ACERGS), uma das associadas mais antigas da ACEBRA. Por ocasião de suas duas décadas de fundação, a ACERGS será homenageada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.         

Quem são as empresas cerealistas

As cerealistas são empresas que prestam assistência técnica, fornecem insumos, produzem sementes, recepcionam, secam, limpam, padronizam, armazenam e comercializam grande parte da produção anual de soja, milho e trigo. Atende especialmente produtores rurais pessoas físicas, principalmente aqueles que não possuem condições de armazenar as suas safras em estruturas próprias de armazenagem. As empresas cerealistas exercem papel importante no apoio logístico à produção agrícola. Sem elas, muitos produtores rurais, sobretudo os pequenos, não teriam como obter assistência agronômica, acesso à tecnologia e insumos ou encaminhar a produção para os mercados interno e externo.

DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A CADEIA DA SOJA SERÃO DEBATIDOS EM SEMINÁRIO

O seminário ‘Desafios da Liderança Brasileira na Produção Mundial da Soja’, um dos mais importantes fóruns técnicos da cadeia produtiva da soja no Brasil, chega à sua 6ª edição. O encontro, que acontece nos dias 17 e 18 de setembro, na sede da Embrapa Soja (Londrina-PR), vai reunir pesquisadores, técnicos, autoridades governamentais, especialistas e representantes das indústrias e de produtores rurais para debater os principais temas que impactam a competitividade da cadeia da soja, desde a qualidade do grão à produção de farelo, óleo e biocombustível, abordando também questões relacionadas à sustentabilidade, tecnologia, regulamentações e processos produtivos.

Na edição deste ano, temas da agenda ESG (Environmental, Social and Governance), que consiste em um conjunto de boas práticas que demonstram como a empresa está consciente em relação ao papel nos âmbitos ambiental, social e de governança estarão em pauta. O enfrentamento das adversidades climáticas na sojicultura, a descarbonização da agricultura brasileira e a produção de soja baixo de carbono serão debatidos.

No campo técnico, os participantes terão a oportunidade de acompanhar apresentações e exposições sobre os programas de pesquisa e melhoramento genético frente à crescente demanda mundial por óleos de melhor qualidade (aumento do perfil de ácido graxo oleico no grão de soja e suas externalidades positivas) tanto para a indústria de alimentação humana e animal como para processamento.

Por fim, um painel totalmente dedicado aos impactos das regulamentações ambientais internacionais na competitividade da soja brasileira, mais especificamente o Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR) da União Europeia.

O Seminário, exclusivamente presencial e com vagas limitadas, é promovido pela Embrapa Soja em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA), a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja MS), a Associação das Supervisoras e Controladoras do Brasil (ASCB), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).

Inscrições e mais informações estão disponíveis no site oficial do evento www.seminariodesafiosdasoja.com.br

EM BRASÍLIA, PRESIDENTE DA ACERGS DEFENDE MEDIDAS PARA O AGRO GAÚCHO

Por Marília Souza/ACEBRA

Nesta quarta-feira, 13 de agosto, o presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Rio Grande do Sul (ACERGS), Roges Pagnussat, participou de uma audiência pública na Comissão Externa sobre danos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O objetivo da audiência foi discutir medidas de apoio para o agronegócio gaúcho, e diversos parlamentares estiveram presentes.

Na audiência, Pagnussat defendeu as demandas das empresas cerealistas e dos produtores rurais gaúchos. O presidente da ACERGS abordou o endividamento dos produtores do estado e pediu “que as autoridades reconheçam que o socorro é pelo arrojo e empreendedorismo dos produtores rurais, para alimentar com qualidade o povo brasileiro.” (assista ao vídeo no link abaixo).

https://www.camara.leg.br/evento-legislativo/73972?a=570802&t=1723564314037&trechosOrador=

Após a audiência, Roges Pagnussat reforçou as demandas em reunião no gabinete do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que recebeu os deputados gaúchos e representante do agronegócio do estado.

AGENDA 2030: SEMINÁRIO DISCUTE DESAFIOS DA LOGÍSTICA BRASILEIRA

Por Marília Souza/ACEBRA

Com o objetivo de discutir a eficiência logística sob a ótica do embarcador para a competitividade do país, foi realizado nesta quinta-feira, 8 de agosto, o Seminário “Agenda 2030: Desafios da Logística Brasileira para a Competitividade Internacional”. O evento foi promovido pela ACEBRA, juntamente com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e a Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (ANUT), com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O evento contou com a presença de representantes de autoridades públicas, executivos e empresários de diversos setores. Os principais assuntos debatidos no Seminário foram o déficit de armazenagem, a competitividade das hidrovias e dos portos e os gargalos e demandas dos modais rodoviário e ferroviário.

Na ocasião, foi lida a ‘Carta Brasil 2030: a visão dos usuários sobre a logística brasileira’. No documento, os usuários manifestaram seu posicionamento de integral apoio às políticas públicas que levem ao crescimento econômico, ao desenvolvimento sustentável e socialmente equilibrado, ao aumento da competitividade sistêmica da economia e à democracia representativa, abordando pressupostos como a manutenção do foco na redução do Custo Brasil, a promoção de ações de redução do custo da energia e a contínua melhoria de gestão nos ambientes da logística, eliminando gargalos, reduzindo burocracias e otimizando processos.

Para Alex Novello, diretor conselheiro da ACEBRA, que representou a entidade no Seminário, “o evento mostrou a importância de darmos atenção aos gargalos logísticos que existem no Brasil, e entre esses gargalos podemos citar o déficit de armazenagem. A produção agrícola brasileira tem crescido muito, mas a capacidade armazenadora não acompanha esse crescimento. A ACEBRA atua para diminuir esse déficit, o setor cerealista pode ser um aliado do governo para isso.”

Para o diretor de Negócios da ACEBRA, Luciano Markiewicz, “a armazenagem é uma das principais bandeiras da nossa Associação, porque o setor pode contribuir para aumentar a capacidade armazenadora do país. O Seminário discutiu essa necessidade e apontou que é urgente pensar no futuro, em como melhorar os diversos entraves de logística que o Brasil tem.”

O diretor-executivo da Associação, Roberto Queiroga, pontuou que “a ACEBRA tem atuado fortemente para diminuir as burocracias e os percalços que a logística brasileira apresenta para os usuários. Nossa entidade foi parceira na elaboração do DT-e, que inclusive é citado na Carta Brasil 2030, e sempre buscou políticas públicas para diminuir o déficit na armazenagem. O setor cerealista está disposto a contribuir com o aumento da armazenagem, e já deixamos isso claro para o governo, que podemos ser parceiros.”

De acordo com o último relatório Competitividade Brasil, da CNI, o Brasil é o 17º colocado no ranking que avalia a infraestrutura de transporte, ocupando a penúltima colocação,  em 18 economias semelhantes  à brasileira.

ACERGS COMEMORA 20 ANOS EM GRANDE EVENTO

Por ACERGS

A ACERGS comemorou na sexta-feira, dia 12 de julho, seus 20 anos de fundação em um grande evento realizado da sede da Sementes Roos em Não-Me-Toque. A festividade contou com a presença de grande parte dos associados, diretoria da ACERGS, além de representantes da ACEPAR, ACEMAT e ACEBRA.

Durante o evento foi explanado aos participantes sobre a fundação da associação, que ocorreu em 16 de julho de 2004, em Não-Me-Toque, em uma reunião de alguns empresários do setor cerealista na Sementes Roos, que viram na época a necessidade de unirem-se para juntos buscarem soluções para demandas em comum.

Na ocasião os ex-presidentes da ACERGS foram lembrados e homenageados pelos atuais componentes da diretoria. O atual presidente, Roges Pagnussat, que faz parte da associação desde o seu início, e o empresário Airton Roos, que presidiu a entidade por seis anos, lembraram toda a trajetória da ACERGS, elencando suas principais batalhas e conquistas ao longo dos 20 anos de história.

Destacaram também que a ACERGS hoje conta com 78 empresas associadas, um número que atesta a credibilidade da associação perante os empresários do setor, governos e demais entidades de classe.

Após a solenidade de boas-vindas e homenagens alusivas à data, os convidados foram recepcionados com um jantar festivo e música ao vivo.

ACEBRA ASSEGURA ISONOMIA TRIBUTÁRIA ENTRE COOPERATIVAS, CEREALISTAS E SETOR DE INSUMOS

Discussões foram realizadas em alto nível e contou com a cooperação entre concorrentes importantes do agronegócio nacional

A Associação Brasileira das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) garantiu isonomia tributária e condições de competitividade nas discussões que levaram à aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 68/2024. O texto construído corrige distorções contidas no substitutivo apresentado pelo Grupo de Trabalho, conferindo equilíbrio concorrencial entre cooperativas, cerealistas e revendas de insumos.

As sugestões foram incorporadas ao primeiro texto da regulamentação da Reforma Tributária, aprovado nesta quarta-feira (10), no Plenário da Câmara dos Deputados. O texto estabelece regras e guias para as cobranças dos três impostos sobre o consumo (IBS, CBS e Imposto Seletivo) criados pela reformulação do sistema tributário, aprovada e promulgada pelo Congresso em 2023.

A razão da controvérsia estava num item que permitia que as cooperativas realizassem vendas a produtores rurais sem a incidência de IBS e CBS, enquanto outros agentes de mercado, como cerealistas e distribuidoras de insumos, continuavam sujeitos à tributação. Essa mudança criava uma assimetria de mercado, favorecendo as cooperativas e prejudicando a livre concorrência.

A negociação para resolver o impasse contou com a participação da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), na figura dos deputados Pedro Lupion (PP-PR), Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), Sérgio Souza (PMDB-PR) e Caroline de Toni (PL-SC). Por parte da ACEBRA, a forte atuação para garantir a isonomia tributária no texto contou com a articulação do presidente Jerônimo Goergen, do diretor-executivo da entidade, Roberto Queiroga, do diretor jurídico Carlos Parreira e do presidente do Conselho, Flávio Andreo.

O presidente da Associação Brasileiras das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA), Jerônimo Goergen, também destacou a participação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) na construção do entendimento. “Somos atores importantes na produção agrícola e nosso trabalho se complementa. Não há porque ficarmos em lados opostos. O acordo vai garantir isonomia tributária, competitividade e livre concorrência. Uma vitória de todos os homens e mulheres do campo”.

Goergen esclarece que, desde a primeira versão do substitutivo, a essência do trabalho realizado pelas cerealistas estava resolvida. No entanto, permanecia uma distorção que poderia acarretar uma carga adicional de 11% na venda dos produtos comercializados pelas empresas. “Como a venda de insumos é parte importante da atuação das cerealistas, atuamos para corrigir e garantir isonomia tributária. Esse nosso trabalho acabou beneficiando outros segmentos, como as revendas de insumos, entre outros atores econômicos”, detalhou.

O diretor jurídico da ACEBRA, Carlos Parreira, afirmou: “em uma colisão produtiva entre ACEBRA e outras entidades, conseguimos oferecer um texto que resolveu a assimetria existente nas vendas de insumos para produtores contribuintes, o qual foi chancelado pela Receita Federal. O saldo da atuação junto à Câmara foi muito produtivo, visto que impedimos que assimetrias significativas estivessem incorporadas ao texto. A luta foi dura, mas valeu a pena. Cerealistas e distribuidoras de insumos mantiveram condições de competitividade em um mercado de grande concorrência. Excelente trabalho capitaneado pelo Jerônimo e com o apoio dos associados.”

O presidente da ACEBRA disse que agora as atenções se voltam para as negociações no Senado, onde a regulamentação ainda precisa ser aprovada antes de entrar em vigor. “Seguiremos mobilizados para confirmar as conquistas asseguradas na Câmara”, explicou Jerônimo.

O dirigente também destacou a atuação das seguintes entidades na condução das discussões sobre o tema: Associação Profissional da Indústria de Matérias Primas para Inseticidas e Fertilizantes no Estado de São Paulo (Sinprifert), Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV), Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (APROBIO) e União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio).

Assista aqui ao vídeo do presidente Jerônimo Goergen sobre a vitória cerealista.

ARTIGO – PELA MANUTENÇÃO DA ISONOMIA TRIBUTÁRIA E LIVRE CONCORRÊNCIA

Um grupo de representantes do setor agropecuário manifesta preocupação com o substitutivo ao PLP 168 regulamentando a recente Emenda Constitucional nº 132/2023, que aprovou a reforma tributária.

A reforma tributária, expressa no artigo 156-A da Constituição Federal, determina que uma lei complementar instituirá um imposto sobre bens e serviços compartilhado entre Estados, Distrito Federal e Municípios. O § 6º do artigo especifica que o regime de tributação para cooperativas deve observar os princípios da livre concorrência e da isonomia tributária.

O Projeto de Lei Complementar n.º 68/2024, em sua redação original, propõe um regime específico para cooperativas, reduzindo a zero as alíquotas do IBS e CBS em operações entre cooperativas e seus associados. Essa medida visa atender às especificidades do regime cooperativista, especialmente no agronegócio.

Todavia, o substitutivo ao Projeto de Lei Complementar n.º 68/2024 causou controvérsia ao permitir que cooperativas realizem vendas a produtores rurais sem a incidência de IBS e CBS, enquanto outros agentes de mercado, como cerealistas e distribuidoras de insumos, continuam sujeitos à tributação. Essa mudança cria uma assimetria de mercado, favorecendo as cooperativas e prejudicando a livre concorrência.

Dessa forma, a nova redação do projeto pode resultar em:

Desvantagem Competitiva: distribuidoras de insumos e cerealistas terão que incluir o custo tributário em seus preços, tornando seus produtos menos competitivos.

Incentivo à Adesão ao Regime Regular: produtores rurais serão incentivados a se inscrever como contribuintes regulares do IBS e CBS para evitar a tributação nas compras de insumos e serviços.

Desequilíbrio no Fluxo de Caixa: produtores rurais terão que arcar com o custo tributário antecipadamente, impactando negativamente seu fluxo de caixa.

Por isso, as entidades cerealistas pedem que a redação original do Projeto de Lei Complementar n.º 68/2024 seja reestabelecida para garantir a isonomia tributária e a livre concorrência. A aprovação do substitutivo, nos termos atuais, pode criar um oligopólio em favor das cooperativas, inviabilizando a continuidade das distribuidoras de insumos e cerealistas, que desempenham um papel crucial no financiamento e fomento do agronegócio brasileiro.

A manutenção da isonomia tributária e da livre concorrência é essencial para um mercado justo e equilibrado. A redação original do Projeto de Lei Complementar n.º 68/2024 deve ser preservada para evitar a criação de reservas de mercado e assegurar a competitividade de todos os agentes do setor agropecuário.

Jerônimo Goergen – Presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA)